A paralisação de cerca de 800 merendeiras de escolas públicas começou nesta segunda-feira. Além da falta de pagamento, a categoria reclama da falta do auxílio-alimentação e transporte.
Estudantes de escolas de Santa Maria, Gama, Samambaia, São Sebastião, Paranoá, Planaltina e Sobradinho estão tendo aulas em períodos reduzidos. Cerca de dois mil auxiliares de serviços gerais terceirizados também cruzaram os braços por conta do atraso no depósito do ticket alimentação.
Segundo a Secretaria de Educação do Distrito Federal, os pagamentos para as empresas prestadoras de serviços (G&E Eventos e Juiz de Fora) estão dentro dos prazos contratuais, mas o Sindiserviços, sindidato que representa as categorias, garante que as empresas não repassaram a verba para os funcionários.
Ainda segundo a Secretaria, as unidades educacionais que optaram por redução de horário ou até mesmo pela suspensão do dia letivo, terão que realizar a reposição, até que se cumpram os 200 dias exigidos por lei.
A reportagem não conseguiu contato com as empresas contratantes. O telefone anunciado no site da G&E Eventos não pertence à empresa.