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Polícia Federal ouve presos na Operação Lava Jato

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André Richter
15/11/2014 - 19:23
Brasília

Diretores de empreiteiras e outros investigados que foram presos nesta sexta-feira (14) na sétima fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), prestaram depoimento neste sábado (15) na Superintendência  em Curitiba.


Ela foi realizada em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, em Pernambuco e no Distrito Federal. Os alvos foram diretores das empreiteiras OAS, Camargo Correa, Engevix, UTC, Mendes Júnior, entre outras.


Enquanto os depoimentos aconteciam neste sábado (15), as defesas de nove investigados entraram com pedido de habeas-corpus na segunda instância da Justiça Federal em Porto Alegre.

 

Até o momento, três pedidos dos advogados de investigados ligados à empresa OAS foram rejeitados pela desembargadora Maria de Fátima Freitas. Ela entendeu que não há ilegalidades na decretação das prisões preventivas.

 

Nesse sábado (15), foi divulgada a íntegra da denúncia da Operação Lava Jato, elaborada pelo Ministério Público Federal (MPF).  Em um dos trechos, Augusto Ribeiro de Mendonça, executivo de uma das empresas investigadas, afirmou em depoimento que havia um clube de empreiteiras para ganhar as licitações da Petrobras. Ele disse ainda ter pago de R$ 50 ou R$ 60 milhões em propina ao ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, um dos presos pela Policia Federal.



Alexandre Lopes, advogado do ex-diretor da Petrobras, disse que a prisão dele "é injustificada e desproporcional", porque ele não responde a uma ação penal. Alexandre também disse que Duque sempre se colocou à disposição da Justiça para colaborar com as investigações.

 

Os depoimentos dos investigados na operação devem continuar neste domingo (16).

 

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