Enquanto muitas pessoas aproveitam o feriado de Natal para dormir até mais tarde e ficar em casa, outras têm que trabalhar: os autônomos, porque preferem, e outros profissionais, porque estão escalados para cumprir plantões.
Enfermeiros, médicos, motoristas, vendedores, jornalistas, profissionais de limpeza, atendentes, sem esses trabalhadores não há feriado garantido fora de casa.
O massagista Rubens Araújo conta que aproveitou o dia para atender clientes que foram ao Parque da Cidade, no centro de Brasília. Ele considera o tipo de serviço bem vindo e o complemento da renda também, mesmo que ele seja o próprio patrão.
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Garantir o lazer e a hidratação da clientela é lei para o vendedor de água de coco, Carlos Alberto. Ele diz que todo ano, o feriado de Natal é uma oportunidade de garantir a renda e atendimento aos clientes que fazem caminhada.
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Por outro lado, algumas atividades não podem parar nunca. Principalmente em prontos-socorros de hospitais, que não funcionam sem limpeza e higienização.
Para muita gente, apenas os médicos e enfermeiros são indispensáveis, mas a equipe da faxina é essencial. Eles também fazem escala de plantões, para garantir o bom funcionamento.
É o caso de Maria Cilene, que acordou cedinho para fazer a limpeza de um movimentado Hospital no Centro da Capital Federal.
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Por prazer, necessidade ou obrigação, esses trabalhadores garantem que o dia do Natal seja aproveitado de outras formas, não apenas em casa.
Cabe à população usufruir dos serviços prestados e levar em consideração que não parece fácil estar trabalhando, num dia que tem a cara do descanso...