O programa Bolsa Família não sofrerá com o ajuste fiscal proposto pela área econômica do governo federal este ano, segundo afirmou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
Ela explica que o custo anual do programa, que atende a cerca de 14 milhões de famílias, é de R$ 27 bilhões.
Sonora: "dá menos de meio por cento do PIB, ou seja, com menos de meio por cento do PIB a gente chega em 14 milhões de famílias, complementa o valor da renda dessas famílias, porque o Bolsa Família não substitui o salário, ele é um complemento. Dá em média R$ 170 por família".
Segundo ela, no entanto, apesar do ajuste fiscal não prever um corte de verbas no Bolsa Família, o Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pelo programa, tem buscado reduzir seus gastos de outra forma:
Sonora: "nós estamos fazendo um esforço, todo o governo, todo o país, para que a gente possa atravessar esse momento de crise, que não é do Brasil, é um momento de crise internacional. Então é importante que a gente possa estar somando. Nós por exemplo estamos tentando ao máximo reduzir despesas, sempre é possível ser mais eficiente nos gastos, nós estamos fazendo esse esforço - reduzindo publicações, tentando gastar menos diárias, passagens, mas o Bolsa Família e os direitos da população pobre estão garantidos."
A ministra participou nesta segunda-feira (16) da abertura do encontro regional do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social.
O evento reúne nestas segunda e terça em Niterói (RJ) técnicos e gestores de prefeituras da Região Sudeste para propor melhorias na gestão de programas, ações e serviços do Sistema Único de Assistência Social.