O corpo do general Leônidas Pires Gonçalves, ministro do Exército durante o governo José Sarney, vai ser velado neste sábado (6) no Palácio Duque de Caxias, no Centro do Rio de Janeiro.
Após a cerimônia, Gonçalves será cremado no Crematório São Francisco Xavier, no bairro do Caju, Zona Norte da cidade.
O general faleceu nesta quinta-feira, aos 94 anos, e deixou mulher, dois filhos, quatro netos e seis bisnetos.
De 1974 a 1977, durante a ditadura militar, Gonçalves foi chefe do Estado Maior do 1º Exército no Rio de Janeiro e comandante militar na Amazônia.
Em 1983, assumiu o Comando do 3º Exército em Porto Alegre.
O general foi citado no relatório da Comissão Nacional da Verdade como um dos agentes do Estado responsáveis de forma direta ou indireta pela prática de tortura e assassinatos durante o regime militar.
Em 1985, foi convidado por Tancredo Neves para assumir o Ministério do Exército, e com a morte de Tancredo, o general integrou o governo do presidente José Sarney. Em nota, o ex-presidente lamentou a morte do ex-ministro, a quem chamou de "grande amigo".