Dois pacientes morreram por infecção causada pela bactéria KPC no Hospital de Urgência de Sergipe, o maior do estado. A unidade de saúde fica na capital Aracaju. A Secretaria de Saúde também confirmou a morte de outros dois pacientes que tinham a KPC. Mas as causas foram problemas cardíaco e neurológico.
Duas UTIs do Hospital de Urgência sergipano estão isoladas, com 54 pacientes. Já foi confirmada a presença da bactéria resistente antibióticos em 13 dessas pessoas. Dois pacientes estão com infecção e os demais com colonização, quando a bactéria não causa infecção.
A Secretaria de Saúde de Sergipe garante que já realiza o controle da KPC e que não há riscos para acompanhantes e visitantes.
Thiago Lisboa, da Associação de Medicina Intensivista Brasileira, assegura que bactérias resistentes representam perigo principalmente para pessoas com saúde debilitada.
Sonora: "São pacientes idosos, pacientes com doença crônica, recém-nascidos, prematuros. Essas são populações que têm um risco maior de ter problemaS com esse tipo de bactéria. Em geral, num paciente que tem essa capacidade imunológica normal, essas bactérias não causam grandes problemas."
Sergipe não é o único local do país que enfrenta crise por causa das superbactérias. O Distrito Federal passa por uma endemia. Quatro pessoas que tinham bactérias resistentes a antibióticos morreram.
O governo do DF lançou um plano para controlar a contaminação. Ele estabelece a padronização dos protocolos de atendimento, o reforço da higienização e o uso racional de antibióticos.