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Morre idosa contaminada por superbactéria no DF

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Katiana Rabêlo
29/06/2015 - 13:38
Brasília

A causa da morte da paciente contaminada pela superbactéria KPC em Sobradinho ainda é desconhecida. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que não é possível afirmar que a bactéria tenha ocasionado a morte da idosa, de 83 anos. Ainda segundo a secretaria, para saber o real motivo, é necessário fazer um laudo de necrópsia. Esse procedimento só pode ser feito com autorização da família.


No início do mês, a mulher deu entrada na UPA, Unidade de Pronto Atendimento, de Sobradinho. Quando foi confirmada a contaminação por KPC, ela foi transferida para o hospital da região. Ela morreu na sexta-feira (26).


Em um mês, esse é o 5º caso de paciente com bactéria super-resistente que morre em hospitais públicos do Distrito Federal.

 

O médico da Associação de Medicina Intensivista Brasileira, Thiago Lisboa, explica que limpeza é melhor forma de prevenir a contaminação por bactérias em ambientes hospitalares.

 

Sonora: "Das estratégias de prevenção de infecção, a mais importante dentro do ambiente hospitalar é garantir que todos que tenham contato com o paciente façam uma adequada higienização das mãos". 

 

Na rede pública de saúde do DF, nem sempre há materiais de limpeza disponíveis para os profissionais, como se queixa o presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho.

 

Sonora: "A assepsia, ou seja, a lavagem das mãos dos profissionais da saúde, na manipulação dos pacientes, é fundamental. Mas hoje falta, inclusive, álcool gel para fazer essa lavagem". 

 

A Secretaria de Saúde ressaltou, em nota, que está sendo implementado um Plano de Enfrentamento da Resistência Bacteriana nas unidades de saúde. È uma tentativa de controlar a endemia de superbactérias pela qual passa a rede pública de saúde do Distrito Federal.

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