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MPF cobra assistência a atingidos por cheia de 2014 em Rondônia

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Graziele Bezerra
15/06/2015 - 16:12
Brasília

Depois de vistoria em comunidades ribeirinhas do Baixo Madeira, o Ministério Público Federal em Rondônia constatou que passado mais de um ano da cheia histórica em Porto Velho, diversas pessoas ainda estão vivendo sem serviços de saúde, educação, telefonia, energia elétrica e até água.

 

Os procuradores da República cobraram do governo estadual uma resposta para o problema.

 

A Secretaria de Assistência Social de Rondônia se comprometeu a visitar as comunidades e levantar as demandas dos moradores. A pasta tem 30 dias para apresentar as ações.

 

Esse é o prazo estabelecido também para que o Conselho Municipal de Saúde e a Prefeitura de Porto Velho respondam sobre a equipe que visitava periodicamente as comunidades ribeirinhas do Madeira, especialmente os distritos de Calama e Nazaré, com bioquímicos, vacinadores, dentistas e enfermeiros.

 

O pedreiro Jucinei Passos diz que depois da enchente histórica, a vida ficou mais difícil em Porto Velho. Segundo ele, falta tudo na capital rondoniense, atendimento médico, infra-estrutura e até emprego.

 

O morador do bairro Triângulo, um dos mais afetados pela alagação, também espera a remoção para a área de condomínios contruída para abrigar moradores de áreas de riscos.

 

Sonora: ano passado ela chegou a afetar a gente aqui, e até hoje a gente não teve uma resposta nem solução pra gente sair dessa área que foi afetada pela cheia. Até então o governo não deu uma resposta pra gente porque ainda não tirou a gente desse bairro que a gente mora.

 

Para acabar com a espera de famílias na mesma situação do Jucinei, a Coordenadoria de Gestão Patrimonial também terá os próximos dias para prestar informações sobre a construção das comunidades de Cavalcante e Nova São carlos, destinadas aos atingidos pela enchente de 2014.

 

Na área de Educação, as Secretarias Municipais e Estaduais devem avisar sobre as providências quanto a reforma, ativação e construção de novas escolas em distritos ribeirinhos.

 

O Ministério Público Federal quer ainda que a ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações - faça uma avaliação da qualidade de transmissão no Baixo Madeira, para solucionar problemas na continuidade do serviço de telefonia na região.

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