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Impactos do Comperj na qualidade do ar vão ser monitorados

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Joana Moscatelli
18/07/2015 - 19:50
Rio de Janeiro (RJ)

Os futuros impactos da operação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) na qualidade do ar do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Teresópolis, na Região Serrana, vão ser estudados até junho de 2016 pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea).

 

A pedido de pesquisadores que atuam na reserva, os técnicos do Inea começaram a monitorar a situação atual do parque para servir de referência para avaliar a poluição causada pelo Comperj no futuro. A coordenadora do Manejo Ambiental do Parque da Serra dos Órgãos, Cecília Cronemberger, explicou que os dados coletados vão poder ser comparados com análises futuras.

 

A gerente de Qualidade do Ar do Inea, Mariana Palagano, informou que as informações vão ser recolhidas por uma unidade móvel adquirida pelo Estado do Rio de Janeiro para monitorar a qualidade do ar nos locais de competição dos Jogos Olímpicos.

 

A estação monitora poluentes como dióxido de enxofre, monóxido de carbono e ozônio. De acordo com o Inea, a unidade móvel já esteve no Parque Nacional de Tijuca e no Parque Estadual do Mendanha, no Rio de Janeiro. Em Niterói, o Parque Estadual da Serra da Tiririca também recebeu a estação do órgão.

 

Em 2016, com o fim do monitoramento no Parque da Serra dos Órgãos, a unidade vai analisar a qualidade do ar de locais de competição dos jogos olímpicos.

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