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Fraude contra Previdência no Maranhão causa prejuízo de R$ 950 mil

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Ariane Póvoa
04/08/2015 - 21:23
Brasília

A Polícia Federal no Maranhão desarticulou nesta terça-feira um esquema criminoso de falsificação de documentos públicos para concessão de benefícios previdenciários.

 

 

A operação Fim da Linha foi deflagrada nas cidades de São Luís, Paço do Lumiar e São José de Ribamar. Contou com a participação de 30 policiais federais, do Ministério da Previdência Social e do Ministério Público Federal.

 

De acordo com o chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários da PF no Maranhão, delegado Dhiego Job de Almeida, pelo menos 5 pessoas estavam envolvidas no esquema. O prejuízo foi de 950 mil reais para a Previdência.

 

 

A fraude foi identificada em fevereiro deste ano, com a prisão em flagrante do principal operador do esquema, como explica o delegado.

 

Sonora; " Com ele foram apreendidos diversos documentos relacionados a fraudes previdenciárias. E nós identificamos então, entre outros benefícios com indícios de irregularidades, cinco benefícios de pensão por morte, que foram concedidos para quatro membros de uma mesma família. E todos foram concedidos pela mesma servidora. Os instituidores desses benefícios são pessoas que não existem, são pessoas que foram criadas virtualmente."

 

Segundo a Polícia Federal, o prejuízo evitado com a suspensão desses benefícios passa de 4 milhões e meio de reais.

 

 

O delegado Dhiego Almeida informou que todos os titulares dos benefícios fraudulentos vão ser enquadrados no crime de estelionato previdenciário.

 

 

Sonora: " A Polícia Federal deu cumprimento a 10 mandados judiciais, sendo 2 de prisão preventiva, 3 de condução coercitiva e 5 de busca e apreensão. Todos os titulares dos benefícios vão ser indiciados pelo crime de estelionato previdenciário e a servidora vai ser indiciada pelo crime de inserção de dados falsos. E a pena máxima pode chegar a 12 anos."

 

 

A servidora do INSS envolvida no esquema já havia sido investigada em outra operação da Polícia Federal em setembro de 2011.

 

 

O delegado não descarta a possibilidade do envolvimento de outros intermediários, já que há mais benefícios com indícios de fraude. O INSS deve realizar uma auditoria para identificar as irregularidades.

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