A pequena Vívian, conhecida como Vivi, tem dois aninhos de idade e já sabe o que é lutar pela vida, desde bebê. Aos dez meses, foi diagnosticada com leucemia linfóide aguda e o tratamento deu certo.
Mas este ano, a doença voltou e, para se curar, ela precisa de um transplante de medula óssea. A tia da menina, Mariana Moura, acompanha essa luta e está à frente de uma campanha que ganhou as redes sociais, com a hashtag Ajude Vivi.
Mariana conta que, como ainda não conseguiu um doador compatível, Vivi precisa da solidariedade de todos que puderem ajudar.
Um dos maiores problemas enfrentados pelos hemocentros do país e por pessoas que precisam de uma medula para sobreviver, é a desistência dos doadores ou quando pessoas compatíveis não são encontradas. A chance de compatibilidade é de uma para cada cem mil doações.
Uma portaria do Ministério da Saúde determina que cada unidade da federação tenha uma cota de cadastros. No DF, por exemplo, essa cota é de 9.055 doadores, por ano. Quem explica é a Diretora Executiva da Fundação Hemocentro de Brasília, Aveline Azevedo.
Quem quiser se inscrever como doador, tem os dados encaminhados ao REDOME, Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, podendo salvar vidas de pacientes em qualquer lugar do mundo.
É o caso da servidora pública, Natália Sáffi, de 25 anos. Cadastrada desde 2010, no REDOME, ela teve a medula compatível com a de um paciente que há três anos aguardava por um doador.
O cadastro deve estar sempre atualizado, com telefones e o endereço do doador. A doação é feita em centro cirúrgico, sob anestesia e requer internação por um mínimo de 24 horas.
O órgão responsável pelo Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea é o INCA, Instituto Nacional do Câncer. Para se cadastrar em qualquer estado, a pessoa deve ter entre 18 e 55 anos e ser saudável.