A Associação Médica Brasileia, a Sociedade Brasileira de Cardiologia e a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício criticam projeto de Lei aprovado na Câmara Legislativa do Distrito Federal. A medida retira a exigência de atestado médico para fazer academia no DF. O projeto ainda precisa se sancionado ou vetado pelo governador Rodrigo Rollemberg.
O conselheiro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Lázaro Miranda de Fernandes, argumenta que isso prejudica a segurança de quem pratica atividade física.
O deputado distrital Wellington Luiz, do PMDB, foi o autor do projeto. Ele informou, através de nota, que a exigência do atestado impõe um obstáculo econômico e burocrático, afastando as pessoas da prática de atividade físicas. O relator do projeto, deputado Cristiano Araújo, do PTB, defendeu a medida.
O educador físico Davi Sena acredita que o projeto é polêmico porque na academia se busca o limite do aluno.
O corretor de imóveis Pedro Estevam frequenta academias e ressalta que os exames feitos são superficiais.
O projeto prevê a substituição do atestado pelo preenchimento de um questionário para quem está com idade de 16 a 69 anos. Para os jovens de 16 a 18 anos é preciso ainda autorização dos pais ou responsáveis. Permanece a exigência do atestado para quem está com mais de 70 anos.