Um pedido de desculpas. Esse foi o objetivo da 22ª Sessão da Anistia Cultural, no Ministério da Justiça, nesta quarta-feira (14).
Na véspera do Dia do Professor, Conselheiros da Comissão de Anistia se desculparam, em nome do governo federal, a sete professores e professoras de universidades, que foram perseguidos e torturados durante a ditadura no Brasil.
A jornalista e educadora Mariluce Moura foi presa, na Bahia, grávida da filha, no início dos anos 70, quando perdeu o marido depois de torturado. Ela conta que se sente reconfortada com a anistia.
A Comissão de Anistia foi criada em 2001, para reparar violações de direitos humanos cometidas contra presos políticos entre 1946 e 1988. Composta por 25 conselheiros, entre representantes da sociedade civil e professores universitários, a comissão já declarou mais de 43 mil pessoas anistiadas políticas.
