A Polícia Civil do Rio de Janeiro ouviu cerca de 15 pessoas, até o início da noite desta segunda-feira, sobre a forte explosão, em São Cristóvão, na Zona Norte da cidade. Entre elas estavam dois proprietários da pizzaria onde a explosão teria ocorrido e quatro vítimas do incidente. Os depoimentos foram registrados na Delegacia de Polícia de São Cristóvão.
A explosão deixou pelo menos 8 pessoas feridas. A última vítima a ser liberada foi uma menina de nove anos, que permaneceu internada, em observação, até o fim da tarde desta segunda, no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio. As outras sete vítimas já haviam sido liberadas após o atendimento médico.
Mais de 50 imóveis comerciais e residenciais foram atingidos pela explosão. Onze edificações foram totalmente destruídas e outras três foram demolidas pela Defesa Civil do Município, por risco de desabamento. Entre os imóveis que sofreram impactos da explosão está o Colégio Pedro II, que teve parte do teto desabado em banheiros e salas de aula.
Até a noite desta segunda-feira, o corpo de bombeiros ainda trabalhava na remoção dos escombros. Apesar de não haver queixas de desaparecidos, a corporação não descartava a possibilidade de vítimas soterradas.
A Prefeitura do Rio de Janeiro afirmou que o restaurante onde a explosão afetados não eram ligados à rede de gás encanado. Uma investigação está em curso para determinar se o acidente foi causado por um botijão de gás irregular em local fechado. O resultado da perícia do corpo de bombeiros deve ser apresentado em até 30 dias.