O ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato vai ser extraditado para o Brasil, na quarta-feira (7), para cumprir a pena no país.
A extradição foi autorizada pelo governo italiano a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) e do Ministério da Justiça brasileiros. A Polícia Federal vai transferir Pizzolato de Roma para a Penitenciária do Distrito Federal.
Segundo a PGR, a extradição foi concedida em setembro pelo Conselho de Estado da Itália, que suspendeu, a medida, para analisar mais documentos sobre as condições das penitenciárias no Brasil. As unidades prisionais oferecidas para o cumprimento da pena foram as de Brasília e de Santa Catarina, no caso de Pizzolato pedir transferência para o local próximo à residência da família.
Depois de condenado pelo Superior Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, em 2012, Pizzolato saiu do Brasil e foi considerado foragido no ano seguinte. Na Itália, onde esteve, foi preso com passaporte falso.
No início deste ano, o governo brasileiro pediu a extradição de Pizzolato, autorizada pelo governo Italiano, depois de ter a garantia de que, caso retornasse ao Brasil, ficaria preso no Complexo da Papuda, no Distrito Federal.