O Brasil saiu do mapa da fome e entrou no mapa da obesidade. Pesquisa utilizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, feita por telefone junto a 41 mil pessoas em 26 estados e no DF, mostra que mais da metade dos entrevistados admitem estar acima do peso ideal e quase duas pessoas a cada dez reconhece estar obesa. O aumento do peso é uma das causas de diabetes, hipertensão e problemas cardíacos. Essas doenças são a principal razão de oito de cada dez óbitos por morte não violenta.
Para reverter essa situação, o governo federal está propondo um Pacto Nacional de Alimentação Saudável. A ideia é mobilizar a sociedade, empresas privadas, prefeituras, governos estaduais e até organismos internacionais para uma alimentação mais saudável. O pacto terá incentivos para a produção de alimentos orgânicos, não transgênicos, sem adição de agrotóxico e de origem na agricultura familiar.
O secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social, Arnaldo de Campos, explica que a iniciativa não é contrária à indústria alimentícia, um dos principais setores exportadores do Brasil. Segundo ele, a intenção é melhorar a produção inclusive para atender exigência de mercados estrangeiros e criar novos hábitos alimentares entre os brasileiros.
A proposta do pacto foi apresentada pela presidenta Dilma Rousseff na 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional que ocorre em Brasília até sexta-feira (6) com a participação de duas mil pessoas. Em seu discurso, Dilma Enfatizou a preocupação do governo com a manutenção de programas sociais, mesmo durante a crise econômica, em especial o Bolsa Família.
Além da proposta do pacto, a preocupação com a alimentação mais saudável da população fez com que o governo, após nove anos, regulamentasse a Lei 11.265, que disciplina a propaganda e a apresentação de produtos que interferem na amamentação. Com a norma, a Anvisa terá mais poderes para fiscalizar a comercialização de produtos para crianças em fase de amamentação.
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