Há 185 anos morreu Simón Bolívar, o líder venezuelano que livrou a América do Sul do domínio espanhol. Bolívar nasceu em Caracas, na então América Espanhola, no dia 24 de julho de 1783. A família fazia parte da elite da colônia. Ficou órfão de pai aos 3 anos e a mãe morreu 6 anos depois. Na adolescência, foi enviado a Madri para concluir os estudos.
Aos 19 anos, se casou com a espanhola Maria Teresa Toro. Logo depois, retornou para Caracas. Poderia ter levado uma vida tranquila, administrando os negócios da família. Mas, dez meses depois de voltar à América, Bolívar perdeu a esposa. Ela morreu de tuberculose. Ele decide não se casar novamente.
A partir daí, a causa da independência se tornou a principal paixão de Bolívar. De volta à Europa, ele reencontrou o compatriota Símón Rodrigues, considerado o responsável por ter forjado seu espírito e suas ideias. Durante a visita à Roma, na Itália, Bolívar expressou o desejo de lutar pela libertação da sua pátria.
Chegando à Venezuela, se uniu a um grupo de conspiradores chamado “Patriotas”, que em 1810 derrotou o general Vicente de Emparan. Desde então, se tornou o protagonista das vitoriosas batalhas pela independência de Nova Granada, que Bolívar batizou de República de Grande Colômbia.
Em 1823 chegou à Lima para lutar pela independência do Peru e também de toda a América espanhola, recém-libertada. No comando do Exército Libertador, venceu as batalhas de Junin e Ayacucho. Bolívar permaneceu em Lima por três anos, organizando a Federação dos Andes, projeto que uniria a Grande Colômbia, o Peru e a Bolívia.
Mais tarde, decepcionado, encurralado pelos inimigos e doente, renunciou, em 1839, e se exilou na ilha de Santa Marta, na Colômbia. Lá, Simón Bolívar morreu, vítima de tuberculose, pobre e abandonado.
História Hoje : Programete sobre fatos históricos relacionados às datas do calendário. É publicado de segunda a sexta-feira.