O governo de São Paulo planeja montar uma força-tarefa para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. O grupo será formado por policiais militares, agentes da defesa civil, médicos e enfermeiros da Polícia Militar. Também serão contratados 500 novos agentes comunitários de saúde. O objetivo do trabalho será localizar e eliminar os criadouros. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, 80% dos criadouros do mosquito estão dentro das casas.
O anúncio foi feito, nesta segunda-feira (7), pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e pelo secretário estadual de Saúde, David Uip. Mas não foi informado quando essa força-tarefa vai começar a atuar no estado.
A estratégia faz parte do chamado Plano Estadual de Combate às Arboviroses. Entre outras medidas, o plano prevê treinamento de profissionais de saúde para diagnóstico e manejo clínico de casos suspeitos e realização de exames sorológicos pelo Instituto Adolfo Lutz, inclusive para detecção do zika virus.
Neste ano foram confirmados mais de 630 mil casos de dengue, em 612 municípios paulistas. Em relação à febre chikungunya, foram confirmados 70 casos e todos adquiridos fora do estado. Ainda segundo a Secretaria Estadual de Saúde, no primeiro semestre deste ano foram confirmados dois casos autóctones (de transmissão interna) de infecção pelo zika vírus, nas cidades de Sumaré e São José do Rio Preto, no interior paulista.