O governo do Distrito Federal registrou o aumento do número de mortes por dengue nos dois últimos anos. Em 2015 foram registradas 26 ocorrências enquanto, em 2014, foram 18 mortes, de acordo com o último boletim da Secretaria de Saúde.
Onze regiões administrativas encerraram 2015 em situação de epidemia. Planaltina e Sobradinho II são os locais que mais preocupam. Juntos, respondem por quase 40% de todas as ocorrências do ano passado.
Mas não é só a dengue que preocupa. O Distrito Federal está cheio de locais tomados pelo mato. Junto com o lixo e o entulho criam as condições favoráveis para a incidência da leptospirose, transmitida pela urina dos ratos.
Os roedores são atraídos pelos restos de comidas e usam o mato para se esconder e reproduzir. A leptospirose provoca insuficiência renal aguda e pode levar a morte.
No primeiro semestre do ano passado foram registrados no Distrito Federal 21 casos de contaminação, quatro a mais que em todo o ano de 2014. Tanto em 2015 quanto em 2014, cinco pessoas morreram.
Quanto a febre chicungunya, transmitida pelo mesmo mosquito da dengue – Aedes aegypti -, a Secretaria de Saúde confirmou 14 casos no ano passado. Onze foram diagnosticados em pessoas vindas de outras regiões.
Duas pessoas apresentaram o Zika vírus em 2015. Elas vivem no Distrito Federal e estiveram em Salvador (BA) e em Teresina (PI).
* Matéria alterada às 15h57 do dia 07/01/2016 para acréscimo de informação