Trabalhadores terceirizados do Distrito Federal rejeitaram a proposta de aumento feita pelas empresas de conservação. Os empresários querem dar aumento de 5% e passar o auxílio-alimentação de R$ 24 para R$ 28 ao dia.
Os trabalhadores reivindicam um aumento de 15%, que elevaria o atual piso salarial de R$ 952,22 para R$ 1.150, com reposição da inflação e cerca de 4% de ganho real. Os trabalhadores querem que o auxílio-alimentação passe para R$ 35 ao dia.
As empresas de conservação prestam serviço para diferentes órgãos públicos (como escolas e hospitais) e empresas privadas em Brasília. Nesses lugares, os trabalhadores assumem tarefas fundamentais para a execução das atividades, como o serviço de copa e limpeza.
Os trabalhadores reclamam de não ter reconhecimento das empresas contratantes e nem dos órgãos onde estão lotados.
Segundo Maria Isabel Caetano dos Reis, presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho Temporário, Prestação e Serviços Terceirizáveis no Distrito Federal, o SINDISERVIÇOS, os trabalhadores se queixam até do tratamento dos encarregados e de empregados dos órgãos contratantes do serviço
Os trabalhadores voltam a negociar nesta quinta-feira com as empresas de conservação. Um nova assembleia está prevista para a quarta-feira da próxima semana. O sindicato estima que a categoria tenha 100 mil trabalhadores na base em todo o Distrito Federal.