O aplicativo Uber foi aprovado em primeiro turno na Câmara Legislativa do Distrito Federal nessa quarta-feira (22). O projeto que tramita na casa há sete meses foi discutido por dois dias, e a última sessão demorou mais de seis horas. Por unanimidade, a proposta passou; a única ausência registrada foi da deputada Liliane Roriz (PTB), que está de licença médica.
As duas modalidades do Uber estão permitidas: a do Uber X, uma versão mais popular do serviço, e a do Uber Black, com carros de luxo. A polêmica desta vez ficou por conta de uma emenda que limita o número motoristas do aplicativo que circulam na capital. O texto aprovado permite apenas 1,7 mil permissões, o que corresponde a 50% do número de concessões de táxi.
Hoje, cerca de 10 mil motoristas do Uber trabalham no DF, de acordo com assessoria da empresa. O deputado Rodrigo Delmasso (PTN) votou a favor da emenda.
Já o deputado professor Israel (PV) critica a emenda, e diz que ela envelhece o projeto. Segundo o deputado, a limitação inviabiliza o aplicativo.
O texto aprovado nessa quarta-feira permite que taxistas possam escolher se querem trabalhar por meio de aplicativos, mas devem desligar o taxímetro. As tarifas seriam definidas pelas empresas de tecnologia. O texto também alterou a lei dos taxistas, que agora permite uma versão de táxi executivo. Representantes das duas categorias aguardaram do lado de fora a votação e não houve registro de confronto. O texto volta a ser apreciado hoje, em segundo turno, a partir das 15h no plenário da Câmara Legislativa.




