Funcionários técnicos da carreira da ciência e tecnologia do Inca, Instituto Nacional de Câncer, fizeram uma nova passeata na manhã desta terça-feira pelas ruas do centro do Rio.
Em greve desde segunda-feira, eles caminharam da Praça da Cruz Vermelha até a sede do Ministério da Saúde, onde se reuniram com a direção do Departamento de Gestão Hospitalar para discutir o corte de 40% do salário.
A técnica de enfermagem Liliane Teixeira afirma que o pleito da categoria é a correção da redação do Projeto de Lei Complementar de número 33, que dispõe sobre gratificações de qualificação e desempenho.
Segundo Liliane, o projeto, que aguarda sanção presidencial, não inclui os funcionários de nível médio na tabela de reajuste, o que acarreta a perda salarial de 40% para estes servidores.
Ainda de acordo com os funcionários, a greve segue por tempo indeterminado até que o Projeto de Lei seja revisto e se encontre uma solução para o déficit salarial, previsto para setembro. Para a servidora Daniela Marques a possibilidade de redução salarial assusta.
Por nota, o Inca informou que encaminhou pedido ao governo federal para que sejam tomadas medidas para inclusão dos servidores de nível médio na tabela de reajuste da gratificação. Ainda de acordo com a nota, o Inca aguarda resposta das autoridades sobre a questão.