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Defensoria Pública aponta irregularidades em UPAs do Rio

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Tatiana Alves
30/08/2016 - 14:04
Rio de Janeiro

Agentes da Defensoria Pública do Rio visitaram Unidades de Pronto Atendimento Estaduais (UPAs) e constataram diversas irregularidades nas sedes localizadas em Bangu, Ricardo de Albuquerque e Marechal Hermes.

 

Problemas como redução de profissionais de Saúde, falta de materiais e medicamentos, ineficiência nos exames laboratoriais, falta de monitores e ventiladores estão em um relatório que será entregue nesta quarta-feira (31) à Secretaria de Estado de Saúde.

 

A Defensoria alega que a pasta tem sete dias para se posicionar formalmente e que, a partir desse prazo, serão adotadas as medidas necessárias para normalizar o atendimento.


A coordenadora de Saúde e Tutela Coletiva, Thaisa Guerreiro, afirmou que se nada mudar, o Rio vai viver uma crise semelhante à instalada na rede estadual de saúde no final do ano passado.

 

Thaisa disse ainda que o quadro é consequência da redução dos repasses financeiros à Secretaria de Saúde, que vem trabalhando com 30% do orçamento da pasta, percentual que inviabiliza o pagamento integral e regular dos valores devidos às organizações sociais.


A investigação da Coordenadoria de Saúde e Tutela Coletiva foi aberta após um médico da UPA de Ricardo de Albuquerque denunciar a falta de condições de trabalho devido aos problemas na unidade. O relato foi investigado pela 31ª Delegacia de Polícia e posteriormente encaminhado à Defensoria Pública.


A Organização Social Lagos Rio, administradora da unidade de Realengo, informa que não foi notificada oficialmente e que não vai se manifestar sobre a multa.

 

A Secretaria Estadual de Saúde não se posicionou a respeito das irregularidades denunciadas até o fechamento desta matéria.

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