A falta de chuvas no Distrito Federal levou o governo da capital federal a decretar estado de atenção em dois reservatórios de água que abastecem a capital.
De acordo com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa), a Barragem do Rio Descoberto está com 54% da capacidade. Já a de Santa Maria opera 56%.
Depois do estágio de atenção vem o de alerta, quando a capacidade está entre 40% e 20%. O diretor presidente da Adasa, Paulo Salles, afirma que existe risco de racionamento caso não chova bastante até novembro.
Para driblar a falta de chuvas, o governo trabalha em projetos para buscar água em outras fontes, como no Ribeirão Bananal, do complexo produtor de água de Corumbá, em Goiás, e até mesmo do Lago Paranoá. A previsão é que tudo isso fique pronto em 2018.
Até lá, é preciso economizar. Para o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (UnB), Daniel Sant'ana, a população tem muito a contribuir.
Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), a agricultura é o segmento que mais usa água no Brasil: 70% é retirado dos mananciais. A indústria usa 20% e 7% vai para uso doméstico.