Era 2 de outubro de 2009 quando o então presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, anunciou a cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
De lá pra cá foram sete anos de uma preparação que custou mais de R$ 38 bilhões. Sessenta por cento desse valor veio do setor privado. Era preciso construir uma estrutura que não existia, capaz de receber 10 mil atletas e os demais participantes da família olímpica.
Mais de 200 países representados nos 4 mil eventos esportivos disputados do dia 3 ao dia 21 de agosto, no Rio de Janeiro e em outras cinco capitais. Nesse domingo (21), os Jogos Olímpicos deram adeus ao Brasil.
A cerimônia de encerramento, no Estádio do Maracanã, homenageou o Nordeste, com xaxado, forró e frevo. Mas empolgou mesmo o público quando o Cordão da Bola Preta, um bloco que é patrimônio carioca, assumiu o comando da festa. Depois, entraram as escolas de samba e transformaram o gramado mais clássico do futebol em passarela do samba.
A cerimônia homenageou os refugiados. Foi a primeira vez que a olimpíada teve uma delegação de pessoas que deixaram suas casas. A saída forçada de casa levou cariocas a questionarem a realização dos Jogos.
De acordo com os movimentos sociais, mais de 7 mil moradores de favelas ficaram sem casa para dar lugar às obras olímpicas. A Prefeitura do Rio afirma que a única comunidade afetada pela Olimpíada foi a Vila Autódromo, de onde foram removidas 400 famílias.
Cada um com seus refugiados.
A apresentação da próxima sede surpreendeu o público. Teve androids, homenagem ao desenho animado Supercampeões e até o primeiro-ministro do Japão, Shinzõ Abe, entrou na brincadeira, interpretando o personagem Mario, direto do videogame.
Já tem gente até planejando ir para o outro lado do mundo. Ou alguém duvida que os Jogos de Tóquio, em 2020, serão sensacionais?
Nos encontramos na Olimpíada do Japão.
Agora, com a pira do povo, na Cinelândia, e a pira oficial, no Maracanã, devidamente apagadas a vida volta ao normal. Pra você, aquele abraço!




