Na certeza de que se as autoridades sanitárias de nosso país tivessem a agilidade do Neymar, que ontem fez aquele gol relâmpago contra a seleção de Honduras, nós já teríamos acabado com a festa do Aedes aegypti, Viva Maria com saúde, nesta edição, compartilha dados sobre a epidemia da febre chikungunya que, no Brasil, já concentra 88% dos casos confirmados da doença nas Américas, de acordo com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas).
A preocupação dos especialistas é que a epidemia piore no verão e sobrecarregue ainda mais os serviços de saúde. Pelo menos 20% dos casos deixam sequelas crônicas, como artrites e artroses.
Lamentavelmente, a região Nordeste apresenta a maior taxa de incidência da febre chikungunya, com 267,8 casos por 100 mil habitantes contra 27,9 em 2015.
Não por acaso, é justo nessa região que várias pesquisas estão em curso para tentar minimizar os efeitos da chikungunya, dengue e zika.
A jornalista Victória Libório, por exemplo, desenvolve uma pesquisa sobre todas essas emergências sanitárias na Bahia. Vamos ouvi-la.
Viva Maria: Programete que aborda assuntos ligados aos direitos das mulheres e outros aspectos da questão de gênero. É publicado de segunda a sexta-feira. Acesse aqui as edições anteriores.