História Hoje: Crise dos Mísseis alertou para capacidade destrutiva das armas nucleares
Há 54 anos, acontecia a Crise dos Mísseis em Cuba, um episódio que envolveu a União Soviética e os Estados Unidos e deixou a humanidade preocupada com a possibilidade de uma nova guerra mundial.
A chamada Crise dos Mísseis de 1962 foi reflexo da Guerra Fria, período em que os Estados Unidos defendiam o capitalismo e a União Soviética, o comunismo, provocando uma verdadeira corrida armamentista.
As duas maiores potências mundiais da época se armaram de tal forma que suas bombas e ogivas nucleares tinham potencial para destruir o mundo diversas vezes, poder que impedia um confronto direto entre elas.
Foi nesse clima de disputa que os Estados Unidos instalaram mísseis nucleares na Turquia, país próximo à União Soviética. Os americanos tentaram ainda invadir Cuba, que tinha afinidades com o regime socialista.
A reação não demorou muito. Num voo secreto sobre Cuba, ação típica da chamada Guerra Fria, os Estados Unidos descobriram as instalações preparadas para abrigar mísseis nucleares soviéticos.
O Então presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, em comunicado à nação, alertou para o risco existente de um ataque nuclear altamente destrutivo, encarando o fato como um ato de guerra.
Entretanto, o primeiro-ministro soviético Nikita Kruschev alegou que a base com os mísseis significavam apenas uma ação defensiva e serviriam também para impedir uma nova invasão dos Estados Unidos a Cuba.
Os dias de tensão fizeram a população americana construir abrigos subterrâneos, preocupada com a possibilidade de uma guerra nuclear. A situação era grave e o mundo inteiro se antevia à possibilidade de uma nova guerra mundial, só que muito mais destruidora, que poderia colocar em risco a população do planeta.
Após o delicado período de negociações, no dia 28 de outubro, Nikita Kruschev conseguiu secretamente fazer com que os Estados Unidos retirassem seus mísseis da Turquia, tendo em contrapartida a retirada dos mísseis soviéticos de Cuba.
O episódio dos mísseis de 62 foi importante para alertar ao mundo sobre a capacidade de destruição das armas nucleares. Essa conscientização levou à assinatura de um acordo entre Estados Unidos, União Soviética e Grã-Bretanha, no ano seguinte, 1963, proibindo os testes nucleares na atmosfera, em alto-mar e no espaço.
Mais tarde, em 1968, a medida foi ampliada e 60 países assinaram o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares.
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