O público lotou as arquibancadas do Estádio Olímpico de Remo da Lagoa, na zona sul do Rio de Janeiro neste sábado (10). As provas de repescagem do remo paralímpico animaram um público formado por muitas famílias com crianças. O servidor público Antônio Marques levou a filha de 5 anos para assistir as provas.
A esposa de Antônio, Camila Dias, não desanimou nem mesmo quando a dupla brasileira de remadores Josiane Lima e Michel Pessanha não alcançou uma vaga para a final deste domingo (11).
Sonora: “A gente sempre vibra e é a favor do Brasil sempre, mesmo que fique em último lugar. Estamos tentando passar isso pra ela, a importância de ter acessibilidade em todos os lugares, de você respeitar a pessoa que tem alguma deficiência.”
A pernambucana Gilmara da Cunha sonha com a possibilidade do filho Nicolas Cunha, de 14 anos, que é cadeirante, se tornar um atleta.
Sonora: “Ele se motiva e tenho que dar esse incentivo para que ele, quem sabe, possa escolher até um atletismo, que ele se identifica.”
No remo paralímpico, as embarcações são adaptadas às necessidades dos atletas que são classificados de acordo com os membros do corpo que utilizam para movimentar o barco ao longo dos mil metros de cada regata. As finais do remo acontecem neste domingo, a partir das 8h.