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CRM decreta interdição ética no Hospital Geral de Palmas

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Michelle Moreira
05/10/2016 - 13:05
Brasília

O Conselho Regional de Medicina do Tocantins (CRM-TO) decretou a interdição ética da tenda e do corredor do Hospital Geral de Palmas (HGP). O colegiado pede o fim dos atendimentos nos locais considerados inadequados.


Em inspeções feitas nos meses de julho e agosto, os conselheiros reprovaram a infraestrutura do local, além de constatarem a falta de medicamentos. A interdição permanecerá até que os problemas sejam resolvidos pelo governo.


O conselho não tem poder para fechar os espaços, mas emitiu recomendação aos médicos para que os profissionais atendam somente casos de urgência e emergência nas áreas interditadas.

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Além disso, os profissionais de saúde não devem autorizar novas internações na tenda e corredor da unidade.


O coordenador de fiscalização do conselho, Eduardo Braga, denuncia a situação crítica do HGP.


Para o médico, a interdição vem para resguardar os profissionais que trabalham no Hospital Geral bem como a população.


Eduardo Braga alega que entre as opções para internações estão os hospitais dos municípios de Porto Nacional e Paraíso do Tocantins.


Por nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que as obras de ampliação do Hospital Geral, interrompidas no governo anterior, foram retomadas com prioridade para a entrega da ala de internação.


Ainda na nota, a secretaria destaca que o estado tem criado mecanismos para direcionar a população para unidades de referência mais próximas de suas moradias.


Por fim, destaca que até que as providências sejam concluídas, a Secretaria de Estado de Saúde busca garantir que o atendimento seja dado a todos que chegam ao HGP.


O Hospital Geral de Palmas é a maior unidade de emergência do Tocantins. Por dia, ingressam no hospital cerca de 400 pacientes de alta e média complexidade.

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