Viva Maria: A visita à Bienal do Livro de Brasília e a história da mulher que driblou o câncer
A partir de hoje até o fim do mês, o Estádio Mané Garrincha, na capital, deixa de ser o templo do futebol, para abrigar a catedral do conhecimento. A 3ª Bienal do Livro de Brasília.
A programação do evento conta com 150 escritores, 100 sessões de autógrafos inúmeros lançamentos de livros, 80 sessões de contação de histórias, 40 apresentações teatrais e 10 shows musicais de artistas nacionais e do Distrito Federal. Sem falar das palestras, mesas de debates, seminários e peças teatrais.
Tudo isso sob a inspiração dos dois homenageados: o cientista social português Boaventura de Sousa Santos e a poetisa brasileira Adélia Prado, uma mulher desdobrável como ela própria se autodefiniu quando escreveu: “Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar bandeira (…) Vai ser coxo na vida é maldição para homem. Mulher é desdobrável. Eu sou.”
Viva Adélia Prado que, por meio da paródia a Drummond, anunciou seu nascimento com o som da trombeta e, certamente, dos sinos que evocam sua espiritualidade poética.
Que a sorte, como o anjo que anunciou o nascimento de Adélia, nos acompanhe na visita do Viva Maria à bienal para uma entrevista especial, como a que a repórter Débora Brito da TV Brasil acabou de nos presentear.
Em pleno outubro rosa, Débora conversou com a Elcylene Leocádio que, por meio do projeto “Nu Espelho”, faz um relato emocionante sobre a descoberta e o tratamento de um câncer de mama.
Vamos ouvi-la.
* Viva Maria: Programete que aborda assuntos ligados aos direitos das mulheres e outros aspectos da questão de gênero. É publicado de segunda a sexta-feira. Acesse aqui as edições anteriores.