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No Dia de Finados, cemitério recebe campanha de doação de órgãos Quantas Vidas Você Pode Salvar

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Tatiana Alves
02/11/2016 - 18:18
Rio de Janeiro

Os cemitérios ficaram lotados neste dia de Finados, mesmo o calor não afugentou quem veio homenagear seus mortos. E apesar de ser feriado nacional, a data é vantajosa para vendedores ambulantes, que aproveitaram para lucrar com a venda de bebidas, velas e flores. 



O Cemitério da Penitência fez missas e promoveu a Campanha de Doação de Órgãos do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil. Com o slogan Quantas Vidas Você Pode Salvar, a iniciativa tem como objetivo despertar uma reflexão e a consciência das pessoas sobre a importância de falar sobre o assunto. O administrador da unidade, Júnior Brenner, está surpreso com o sucesso da empreitada.

 

Sonora: “Mais de conscientização, de chamar a atenção das pessoas de salvar as pessoas. Teve uma surpresa grande. Começou na segunda. E surpreendeu a resposta das pessoas perguntando como participar”.

 

No mesmo local, crianças e adolescentes da orquestra Maré do Amanhã apresentaram uma seleção especial de expoentes da música brasileira como Dominguinhos, Luís Gonzaga e Roberto Carlos. O maestro Felipe Cohen comanda o grupo há quatro anos e descreve o trabalho desenvolvido com os jovens.

 

Sonora: “A gente atende de 4 anos até 18 anos. E o ideal do projeto é profissionalizar. A gente quer perder muitos alunos, pra faculdade, orquestras profissionais. Três alunos da gente vão fazer o Enem e fazer a prova específica para música profissional, a THE.”

 

O cemitério São Francisco Xavier, no Caju, deu aos visitantes um coração azul com a frase '”uando a saudade apertar, aperte aqui', como uma forma de aliviar a dor do ente querido que se foi. Teve distribuição de água, aferição da pressão arterial e da taxa de glicose.

 

O arcebispo do Rio Dom Orani Tempesta, aponta para a importância deste dia para a manutenção da fé.

 

Sonora: “As pessoas vão hoje aos cemitérios e igrejas porque acreditam que a morte não é o fim. Nossa vida é muito bonita, ela começa aqui nesse mundo e não termina. E mesmo que a gente parta desse mundo, a gente continua vivo. E, nesse mundo, o importante é que isso nos ensina a fazer o bem e ajudar os outros. Enquanto acreditamos na eternidade, temos que viver bem nesse mundo.”

 

O religioso celebrou missa em três cemitérios nesta data. No Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio; no Cemitério do Caju, na Zona Portuária e no cemitério de Santa Cruz, na Zona Oeste.

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