Manifestantes se reuniram nesta quarta-feira em frente a Alerj, Assembleia Legislativa do Rio para protestar contra o pacote de medidas do governo estadual. Entre as propostas a serem analisadas, está a que trata do aumento da contribuição previdenciária para 30%.
Policiais militares e soldados da Força Nacional fizeram um cordão de isolamento na porta da Alerj, que amanheceu com grades em toda a sua extensão, a pedido do presidente da casa, Jorge Picianni. Pela manhã, pequenos tumultos foram rapidamente controlados pela polícia. O aposentado Roberto Machado se revoltou com a quantidade de policiais que estavam em frente ao local.
Várias categorias profissionais marcaram presença. Petroleiros, enfermeiros, professores, policiais civis e servidores da justiça usavam camisas com mensagens de repúdio ao pacote e levavam cartazes com palavras de ordem. O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Justiça, Fred Barcellos argumenta que a prioridade do governo é acabar com os benefícios dos cidadãos para que o mesmo continue a manter gastos com supérfluos.
O governador Luiz Fernando Pezão solicitou o apoio da força nacional por um prazo inicial de 15 dias. A intenção é preservar a ordem pública para evitar tumulto na votação proposta pelo Poder Executivo.
A Alerj começa a votar o pacote de medidas de ajuste fiscal do governo do estado ainda nesta quarta. Haverá outras reuniões até 30 de novembro para decidir sobre os 22 projetos encaminhados pelo Executivo à Alerj.
