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Retrospectiva: Relembre os principais acontecimentos na Amazônia nos últimos meses do ano

Amazônia
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Renata Martins
30/12/2016 - 19:09
Brasília

Em outubro, os brasileiros foram às urnas para eleger prefeitos e vereadores. Os eleitores de três das nove capitais da Amazônia Legal decidiram já no primeiro turno.

 

A opção foi por reeleger os atuais prefeitos: em Palmas, no Tocantins, Carlos Amastha, do PSB. Teresa Surita, do PMDB, em Boa Vista, Roraima. Na capital do acre Rio Branco, Marcus Alexandre, do PT.

 

Eleitores de outras seis capitais da amazônia voltaram às urnas em 30 de outubro. O resultado foi conhecido no mesmo dia.

 

Uma série de reportagens especiais exibidas em outubro denunciou a situação de povos indígenas em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. Para ter acesso a documentos e benefícios sociais, índios hupd'äh e Yuhupdëh acampam na beira do Rio Negro. Entre as situações degradantes vividas por eles está o endividamento junto à comerciantes da cidade.

 

O único santuário de elefantes da América Latina, localizado na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, recebeu seus primeiros habitantes em outubro.

 

Uma ação iniciada em outubro, teve em novembro sua maior visibilidade. Estudantes ocuparam escolas e universidades em protesto contra a proposta de emenda à Constituição que limita os gastos do governo federal, inclusive da educação, pelos próximos 20 anos.

 

A mobilização dos estudantes motivou o Ministério da Educação a adiar a prova do Enem nos locais ocupados. Marcado para o primeiro fim de semana de novembro, o exame foi remarcado para cerca de 3% dos inscritos. Na amazônia Legal, pouco mais de 20 locais de provas tiveram mudança na data de realização do Enem.

 

Novembro também foi marcado por tragédias.

 

No primeiro dia do mês, o desabamento de uma gruta em Santa Maria do Tocantins matou 10 pessoas. Fiéis participavam da celebração do Dia de Todos os Santos quando parte do local conhecido como Casa de Pedra ruiu.

 

Na madrugada do dia 29, o avião que levava a delegação do time da Chapecoense caiu em Medellín, na Colômbia. O acidente aéreo deixou 71 mortos, entre jogadores, dirigentes, tripulantes e jornalistas.

 

Alguns eram filhos da Amazônia, como o atacante maranhense Ananias e o meia paraense Lucas Gomes. Nascido no Pará, Márcio Koury, médico da equipe de Santa Catarina, também estava entre as vítimas. Seis pessoas sobreviveram.

 

Times e torcidas deixaram a rivalidade de lado. A comoção uniu a todos em uma corrente de solidariedade. Força Chape!

 

Estádios do mundo inteiro homenagearam as vítimas com silêncio.

 

Dia 4 de dezembro morria o poeta maranhense Ferreira Gullar.

 

A crise política e econômica na Venezuela trouxe impactos para o Brasil, entre eles aumento de imigrantes vindos do país vizinho.

 

O presidente Nicolás Maduro, fechou temporariamente a fronteira da Venezuela com o Brasil para combater máfias que atuam para retirar de circulação as notas de maior valor da moeda do país.

 

Faltando cinco dias para o final do ano, uma forte chuva em Manaus provocou a morte de QUATRO pessoas, de uma mesma família. Segundo a Defesa Civil, existem mais de 700 áreas de risco na capital amazonense. O aumento do número de chuvas já era esperado, mas superou as expectativas.

 

Mas para terminar 2016 cheios de esperança, vem do Amazonas nossa última lembrança do ano.

 

A experiência da Unidade Básica de Saúde Fluvial, do município de Borba e o Instituto da Mulher Dona Lindu, em Manaus, foram premiados pelo Ministério da Saúde por promover o atendimento humanizado no SUS, o Sistema Único de Saúde.

 

A enfermeira e gerente da unidade fluvial de Borba, Valdelanda Alves lembra a possibilidade de vivenciar dentro de um barco uma experiência totalmente diferente.

 

Os projetos viraram documentários para que as iniciativas possam ser multiplicadas em outras localidades.

 

Com sonoplastia de Gabriel Pinheiro

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