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População do DF faz caminho inverso de tendência de aumento de fumantes no mundo

OMS
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Patrícia Leite
23/01/2017 - 12:30
Brasília

Rosália Olivieri fumou por mais de 20 anos e abandonou o cigarro há um ano e meio. 


Segundo Rosália, o hábito de fumar passou a tomar decisões por ela. Quando percebeu, era o cigarro que comandava sua vida. 


O pneumologista Thiago Fuscadi faz um alerta para os riscos de quem ainda não decidiu parar de fumar.


De acordo com um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabaco mata 6 milhões de pessoas, todo ano, no mundo. A previsão é de que esse número aumente ainda mais, passe para 8 milhões até 2030.


Segundo a OMS, mais de 80% das mortes devem ocorrer em países de baixa e média renda. 


No Distrito Federal, a situação é diferente. Segundo Celso Antonio Rodrigues da Silva, coordenador do Programa de Controle do Tabagismo da Secretaria de Saúde, em 20 anos, o número de fumantes teve uma queda expressiva: passou de 39% da população para pouco mais de 10%.


O motivo dessa conquista são anos de campanhas de prevenção. 


Outra forma de tentar reduzir o número de fumantes seria aumentar ainda mais o imposto sobre o cigarro. Como consequência, o preço do produto subiria.


A OMS acredita que isso desestimularia o hábito de fumar. Assim, o impacto dessa medida seria benéfica não apenas para a saúde das pessoas mas, também, para a economia. Afinal, problemas de saúde relacionados ao fumo e perda de produtividade custam aos países mais de US$ 1  trilhão, por ano.

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