Há 86 anos, nascia em Marion, Indiana (EUA) James Dean, ator que personificou a rebeldia e as angústias da juventude da década de 1950. Precoce, aos oito anos já tocava violino e fazia aulas de sapateado.
Com a morte da mãe, em 1940, foi morar com os tios em uma fazenda no município de Fairmount, onde trabalhou como tratorista e ordenhava vacas. Aos 14 anos, começou a participar do teatro da escola.
Quando completou dezoito anos James Dean se mudou para Los Angeles para estudar arte dramática. Não se adaptou a nova cidade e se transferiu para Nova Iorque e se matriculou no lendário Actor's Studio de Lee Strasberg. Para se manter trabalhou como garçom e cobrador de ônibus.
A estreia de James Dean no cinema aconteceu em 1951, num pequeno papel no filme Fixed Bayonets.
No ano seguinte fez pequenas pontas na TV e em 1953 encenou uma peça Broadway que se transformou num redundante fracasso;
Entretanto a sua interpretação chamou a atenção da critica. Logo em seguida interpretou um homossexual na peça “O imoralista”, baseada na obra de André Gide. Essa peça lhe valeu o prêmio de melhor ator do ano.
Um ano depois estrelava o filme Vidas Amargas, de Elia Kazan, baseado na obra de John Steinbeck. Dean interpretava um jovem solitário e amargurado.
Para fazer esse filme assinou contrato com uma cláusula em que se comprometia a não dirigir carros de corrida durante as filmagens.
James Dean tinha uma vida agitada, fumava e bebia e possuía um enorme fascínio por carros velozes e pela velocidade. Ele morreu no dia 30 de setembro de 1955 quando se envolveu em um acidente fatal que partiu sua coluna vertebral, provocando hemorragias internas.
Depois de sua morte recebeu duas indicações ao Oscar. Em 1956, por Vidas Amargas e em 1957, por Giant, ambas por melhor ator. Ganhou dois prêmios do Globo de Ouro, em 1956 como melhor ator e, no ano seguinte, num prêmio especial que o consagrou como ator favorito do público.
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