Carente de centros de triagem, Brasília convive com drama do lixo a céu aberto
Todos os dias são recolhidas cerca de 2,7 mil toneladas de lixo no Distrito Federal. Entretanto, a maior parte desse material não recebe tratamento adequado porque os centros de triagens de separação dos produtos recicláveis não são suficientes para atender a demanda.
Apenas duas usinas de compostagem fazem o trabalho de triagem dos resíduos.
O lixão da Estrutural – maior lixão ativo da América Latina - e as áreas de transbordo que recebem o lixo doméstico das administrações regionais de Sobradinho e Brazlândia, não oferecem condições para os catadores que trabalham no local.
Segundo o gerente de Aterros Sanitários do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Marcos José Pereira de Oliveira, a triagem realizada por esses catadores não é suficiente.
Alex Pereira dos Santos, presidente da Cooperativa de Trabalho e Educação Ambiental Nova Esperança (Coopernos), acredita que apenas 10% de todo o lixo reciclável do Distrito Federal é reaproveitado.
Segundo a SLU, está em processo de licitação a construção de sete centros de triagem. Assim que eles entrarem em operação o lixão da Estrutural será desativado.