Seja assado, frito, ou em uma bela caldeirada, o peixe é o alimento mais consumido na Semana Santa. O costume vem da tradição católica de restringir o consumo de carne vermelha durante o período.
De olho nesta procura, a Agência Estadual de Pesca do Amapá espera injetar no mercado cerca de 200 toneladas de diversas espécies, a preços populares, até o fim da Semana Santa.
No estado, as espécies mais procuradas são o tambaqui, a pirapitinga, pescada amarela, dourada, filhote, tamuatá, apaiari e acará–açu.
Na casa do publicitário Patrick Lima o consumo de peixe é habitual, mas aumenta na semana santa. “É regra aqui na família que seja consumido bastante peixe, das mais variadas formas, das mais variadas receitas, que aí a família aproveita pra caprichar”.
No Pará, a missão é proteger o mercado local na Semana Santa. Para isso, o governo baixou uma portaria proibindo a saída de qualquer pescado “in natura”, fresco, resfriado ou salgado produzido na região. Só os produtos industrializados e com o Selo de Inspeção Federal (SIF) poderão sair do estado.
Com a medida, o governo pretende além de evitar o desabastecimento, combater o aumento dos preços nesta semana.
Para aquecer ainda mais o mercado, o estado vai promover a Feira do Pescado, nos próximos dias 12 e 13 de abril, quarta e quinta-feira Santa, na capital e nos municípios.
A expectativa é comercializar 150 toneladas de pescado, além de ostras, caranguejo e peixes vivos.
No estado, os peixes mais procurados no período são o Surubim, Gó, a Piramutaba, o Camurim e a Pescada Branca, que desde fevereiro, segundo o Dieese, já apresentaram reajustes de preços superiores a 20%.