O juiz Marcello de Sá Batista converteu em preventiva a prisão em flagrante dos policiais militares acusados de executarem dois homens na quinta-feira em Fazenda Botafogo, perto do rio Acari, na zona norte do Rio de Janeiro.
Próximo ao confronto, a estudante maria Eduarda da Conceição , 13 anos de idade, foi atingida. Ela morreu quando participava de uma aula de educação física na quadra da escola. Ainda não se sabe de onde vieram os tiros que mataram a garota.
A prisão preventiva dos dois policiais que foram filmados em frente a escola atirando em homens caídos, aparentemente feridos, foi decretada em audiência de custódia realizada na sexta-feira (31) na sede do Tribunal de Justiça do Rio.
Para o juiz as condutas em tese praticadas pelo cabo Fábio Dias e o sargento David Centeno são de extrema gravidade a volta dos acusados ao convívio social, "bem como às fileiras da corporação" seria um risco à coletividade.
O caso está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Militar e pela divisão de homicídios. Na sexta-feira o porta-voz da Polícia Militar do Rio de Janeiro, major Ivan Blaz, disse que é preciso rever protocolos e coibir ações mal elaboradas, mas afirmou que atualmente os policiais vivem “um contexto caótico” e “grave”.