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Escola do Rio onde estudava Maria Eduarda volta a funcionar

Violência
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Joana Moscatelli
11/04/2017 - 10:22
Rio de Janeiro

 Após quase uma semana sem aulas, a Escola Municipal Jornalista e Escritor Daniel Piza, em Acari, zona norte do Rio, retomou parcialmente as atividades, nessa segunda-feira (10).

 

No dia 30 de março, a estudante Maria Eduarda Alves da Conceição, de 13 anos, morreu no pátio da escola enquanto fazia educação física, baleada por três tiros, durante confronto entre policiais militares e homens armados. A perícia indicou que um dos tiros partiu da arma de um policial.
 

Na semana passada, pais e funcionários elegeram uma série de medidas necessárias para o retorno das aulas para que o trauma não prejudique o aprendizado dos alunos.


Estão previstas assistência psicológica, atividades de grupo e reuniões nesta semana. A partir do dia 17, a programação inclui oficinas integradas e adaptadas ao currículo escolar.


Em reunião com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, os pais de Maria Eduarda pediram a criação de uma lei que proíba operações policiais nas comunidades durante o horário escolar. 


Na quarta-feira passada (5), os profissionais da escola enviaram uma carta à prefeitura do Rio, solicitando serviços de assistência social, cultura e saúde na comunidade.


Dentre os pedidos, estão a instalação de um centro de referência de assistência social, uma lona cultural, uma clínica da família e um centro esportivo. Este centro seria construído a partir da ampliação da atual quadra para o qual é sugerido o nome de Maria Eduarda.

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