Há 25 anos morreu Isaac Asimov, considerado um dos mais produtivos escritores do século 20. A área da robótica foi uma das mais exploradas por ele, acertando em muitas de suas previsões da tecnologia disponível atualmente.
O trabalho de Asimov influenciou vários outros autores do gênero. Em “Eu, robô”, um livro de contos, as histórias resumem a evolução da robótica. O livro também ganhou uma versão para o cinema.
Isaac Asimov nasceu em 1920 na cidade russa de Smolensk. Quando tinha três anos, a família imigrou para os Estados Unidos. Moraram no bairro do Brooklyn, leste da cidade de Nova York. Desde pequeno, Asimov gostava de ler e o pai, um voraz leitor de escritores russos foi seu grande incentivador.
Para estimular ainda mais o hábito da leitura, deu ao filho um cartão de biblioteca. E foi assim que, ainda muito jovem, Asimov conheceu obras sobre mitologia grega, clássicos de Shakespeare e livros de história.
Asimov serviu na Segunda Guerra Mundial como químico na Estação Experimental Naval na Filadélfia. Depois da Guerra, tornou-se PhD em bioquímica e passou a dar aulas na Universidade de Medicina, em Boston.
Asimov escreveu livros com uma grande variedade de temas fora da ficção científica, como biologia, matemática, e até religião. Na década de 1950, a trilogia Fundação, é considerada a obra mais importante de Asimov. Uma descrição do colapso e do renascimento de um vasto império estelar no futuro.
Asimov morreu em Nova York no dia 6 de abril de 1992, aos 72 anos. Ao longo da carreira foi reconhecido pela Sociedade Mundial de Ficção Científica, com o Prêmio Hugo, que consagra anualmente as melhores publicações, editores e revistas do gênero, além de receber os mais elevados reconhecimentos das instituições científicas.
Isaac Asimov declarou durante uma entrevista a esperança dele de que suas ideias sobrevivessem após sua morte. Um desejo que se concretizou. O mundo continua a contemplar os legados literários e científicos de Isaac Asimov.
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