A Polícia Federal cumpriu dois mandados de prisão preventiva, sete de busca e apreensão e quatro conduções coercitivas em dois estados: Mato Grosso e Goiás.
Esta é a Operação De Volta aos Trilhos, um desdobramento da Lava Jato, que investiga os crimes de lavagem de dinheiro ligado ao pagamento de propinas da Ferrovia Norte-Sul.
A operação tem como base acordos de colaboração premiada assinados pelos executivos das construtoras Camargo Corrêa e da Andrade Gutierrez com o Ministério Público em Goiás. Eles confessaram o pagamento de propina ao então presidente da Valec, José Francisco das Neves, o Juquinha.
Juquinha e o filho Jader Ferreira das Neves são suspeitos de continuarem a lavar dinheiro de propina, ocultando parte do patrimônio.
O advogado Leandro de Melo Ribeiro é suspeito de ser o laranja do esquema. Os três são os principais alvos da operação desta quinta-feira.
A pedido do Ministério Público, a Justiça de Goiás determinou as prisões preventivas de Jader e de Leandro, além das conduções coercitivas de Juquinha, do advogado Mauro Césio Ribeiro, que é sócio e pai de Leandro, e de Jeovano Barbosa Caetano e Fábio Junio dos Santos Pereira, suspeitos de prestarem auxílio para a execução de atos de lavagem.
As buscas e apreensões têm como alvo as casas dos investigados, a sede das empresas Pólis Construções e Noroeste Imóveis, que funcionariam no escritório de advocacia de Mauro Césio e Leandro Ribeiro, bem como a sede da Imobiliária Água Boa.
Juquinha e o filho já foram condenados a prisão, em outra operação, pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro vindo de cartéis, fraudes em licitações, peculato e corrupção na construção da Ferrovia Norte-Sul, mas aguardavam o julgamento em liberdade.
A Justiça determinou, então, a prisão dos envolvidos após verificar que eles continuaram a praticar crimes.
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