Policiais federais realizam hoje (30) a Operação Segurança Legal, de combate a empresas clandestinas de segurança privada. As fiscalizações ocorrem em todo o país.
A meta da polícia é encerrar as atividades em pelo menos 10% dessas empresas.
Segundo informações da Polícia Federal, existem mais de 2,5 mil empresas de segurança privada legalizadas no Brasil. Por outro lado, a estimativa é que o número de companhias clandestinas no setor seja quase o dobro.
A Polícia Federal estima ainda que o serviço clandestino de segurança privada movimente cerca de R$ 60 bilhões por ano, sem o devido recolhimento de tributos, além de casos frequentes de violação de direitos trabalhistas.
O perigo dessa prática, de acordo com a polícia, é que essas empresas contratam funcionários que não passam pelo crivo da PF, quanto a seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica. Fora os equipamentos e armamentos usados por estas empresas, que geralmente são fruto de contrabando.
A polícia constatou ainda um alto número de policiais e agente públicos de segurança envolvidos com a atividade irregular.
A prática de segurança privada clandestina é crime e a pena prevista é de prisão de três meses a dois anos, inclusive para o contratante que insistir no serviço.
