Mais três pessoas foram presas acusadas de serem “curadoras” do jogo Baleia Azul. Curador é quem envia, pelas redes sociais, os 50 desafios que devem ser cumpridos pelos participantes do jogo, sendo que o último é cometer suicídio.
As prisões foram realizadas nessa quarta-feira (19), no âmbito da operação Aquarius.
Os mandados de prisão foram concedidos pela Justiça Fluminense, mas cumpridos em outros estados, em São Paulo e em Santa Catarina, após a análise do material apreendido na casa dos acusados.
Segundo a Polícia Civil do Rio, a Justiça também determinou multa diária de 2 milhões de reais para o Facebook, caso a empresa se negue a repassar informações sobre os investigados na operação.
Na terça-feira (18), dia em que a Aquarius foi deflagrada, outro acusado de ser curador do Baleia Azul foi preso em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ele confessou ter aliciado 30 pessoas para participar do jogo.
Os quatro vão responder pelos crimes de associação criminosa, tentativa de homicídio e lesão corporal.
No Rio Grande do Sul, também foi apreendido um curador, menor de idade.
A operação Aquarius foi deflagrada Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
A investigação identificou curadores do Baleia Azul em pelo menos 20 municípios, de nove estados do Brasil.