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Correios permanecem em greve; continua atraso na entrega de correspondências

Negociação salarial
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Dayana Vitor
25/09/2017 - 13:07
Brasília

As cartas e encomendas em alguns estados devem continuar demorando para chegar às casas das pessoas. Tudo porque a greve dos servidores dos Correios ligados a Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect), que começou na última quarta-feira (20) continua sem data para acabar.


A entidade representa mais de 60 mil funcionários, dos 108 mil que a empresa tem. O secretário-geral da federação, José Rivaldo, explicou os motivos da greve e as reivindicações dos servidores.


Segundo a Fentect, os Correios apenas apresentaram uma proposta de reajuste salarial na sexta-feira (22), depois que os funcionários entraram em greve.


No entanto, a negociação ocorreu apenas com a outra instituição, que não está em greve e representa mais de 50 mil funcionários, a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect).


O presidente do órgão, José Aparecido Gandra, esclarece qual foi a proposta apresentada e que ela será analisada em assembleias amanhã (26), à noite.


Segundo os Correios, a empresa sempre esteve aberta a negociação e que foi a Fentect quem decidiu iniciar a paralisação antes de ter encerrado a negociação das cláusulas previstas no acordo coletivo.


A empresa destaca que, na última sexta-feira, mais de 99 mil empregados compareceram ao trabalho em todo o Brasil. Afirmam,também, que a rede de atendimento à população está aberta.


Os Correios esclarece que apenas os serviços com hora marcada estão com postagens suspensas para Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraíba e Piauí, além das cidades paulistas de São José dos Campos, Ribeirão Preto, Campinas e São José do Rio Preto.

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