Família de PM morto depois de reagir a assalto no Rio teve dificuldade em liberar o corpo
A família do policial militar Júlio César Silva de Oliveira não enfrentou somente a dor da perda do ente querido, assassinado nessa última quinta-feira (7), ao reagir a um assalto em Parada de Lucas, na zona norte do Rio.
Teve que também que lidar com a burocracia para conseguir liberar o corpo do PM, no Instituto Médico Legal. Isso porque os bandidos levaram também o carro e os documentos da vítima. A Polícia Militar explicou que a identificação civil de Júlio César é do Espírito Santo, o que dificultou conseguir a documentação.
Mas, de acordo com policiais que estavam no IML, na manhã desta sexta-feira (8), acompanhando a situação com a família, o problema foi resolvido no início da tarde. O corpo foi sepultado no final da tarde, no cemitério Jardim da Saudade em Sulacap, na zona oeste da capital.
O cunhado do cabo Oliveira, Eduardo Carvalho, detalhou os momentos de agonia da família para iniciar os preparativos do velório.
Sonora: “Eles queriam documentos com digital, trouxemos carteira de trabalho, passaporte e não serviu. Estavam dificultando a liberação do corpo.”
O policial Júlio César Silva de Oliveira tinha 36 anos de idade e estava há sete anos na corporação. Ele era lotado no batalhão de Olaria, mas estava cedido para a UPP Chatuba, no Complexo da Penha, na zona norte. O cabo chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu. O policial militar era casado e deixa dois filhos.