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Cármen Lúcia diz que é "inadmissível desacatar a Justiça"

Ano Judiciário
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Danyele Soares
01/02/2018 - 11:25
Brasília

A abertura do ano judiciário foi marcada por críticas a possível interferências da política na Justiça. A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, destacou o papel da Constituição e disse que o respeito à lei é um dever para os agentes e servidores públicos.

 

Classificou como mau exemplo o descumprimento da legislação. 

 

A procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, destacou que o momento é de grandes desafios e profundas controvérsias.

 

Citou problemas como corrupção e violência urbana.

 

Lembrou que é preciso defender a dignidade humana e assegurar o acesso à saúde e à educação. 

 

Explicou que o MP tem agido para que haja cumprimento criminal  após o julgamento em segunda instância.

 

No mesmo tom, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Claudio Lamachia, afirmou que o Judiciário não pode se envolver na política nem ignorá-la. Mas lembrou:

 

Ao sair da cerimônia, o presidente da OAB falou sobre o recebimento de auxílio moradia por juízes. Segundo Lamachia, ninguém pode ter privilégios. Disse que é preciso que se implemente o teto constitucional e que é inadmissível que a Constituição Federal seja desrespeitada, já que com o auxílio, alguns magistrados chegam a receber acima do teto, que é de cerca de R$ 33,7 mil.

 

* Áudio alterado às 15h para inclusão de informações. 

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