A abertura do ano judiciário foi marcada por críticas a possível interferências da política na Justiça. A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, destacou o papel da Constituição e disse que o respeito à lei é um dever para os agentes e servidores públicos.
Classificou como mau exemplo o descumprimento da legislação.
A procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, destacou que o momento é de grandes desafios e profundas controvérsias.
Citou problemas como corrupção e violência urbana.
Lembrou que é preciso defender a dignidade humana e assegurar o acesso à saúde e à educação.
Explicou que o MP tem agido para que haja cumprimento criminal após o julgamento em segunda instância.
No mesmo tom, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Claudio Lamachia, afirmou que o Judiciário não pode se envolver na política nem ignorá-la. Mas lembrou:
Ao sair da cerimônia, o presidente da OAB falou sobre o recebimento de auxílio moradia por juízes. Segundo Lamachia, ninguém pode ter privilégios. Disse que é preciso que se implemente o teto constitucional e que é inadmissível que a Constituição Federal seja desrespeitada, já que com o auxílio, alguns magistrados chegam a receber acima do teto, que é de cerca de R$ 33,7 mil.
* Áudio alterado às 15h para inclusão de informações.