O Rio de Janeiro teve aumento de 168% nos registros de chikungunya apenas nos três primeiros meses deste ano, em relação a igual período de 2017.
Entre janeiro e março foram notificados, oficialmente, 4.262 casos da doença no estado, contra 1.585 no ano anterior.
O balanço deste início de 2018 é quase o total dos casos confirmados ao longo do ano passado, quando o estado contabilizou pouco mais de 4.300 notificações.
De acordo com o subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, o vírus é relativamente novo no Brasil e no Rio de Janeiro e, por isso, parte importante da população não tem imunidade contra ele.
Chieppe explicou que o maior número de casos é verificado na região metropolitana, em cidades como Niterói e São Gonçalo, além de bairros isolados da capital.
Na sua avaliação tratam-se de casos pontuais e não sinalizam uma disseminação da chikungunya.
O secretário também informou que a maioria das prefeituras fluminenses já têm planos de contingência e que já estão sendo realizadas ações pontuais e de prevenção para combate do Aedes aegypti.
O mosquito é o mesmo transmissor da dengue e da zika. Alexandre Chieppe ressaltou a importância da população fazer sua parte, combatendo possíveis criadouros do mosquito.
Os sintomas da chikungunya, na fase inicial, se confundem com a dengue: súbita febre alta e dores nas articulações.
Essa dor é a principal característica da infecção por chikungunya, que pode durar por semanas ou meses.




