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Em Brasília, trabalhadores protestam contra reforma e emenda do teto de gastos

Atos do 1º de Maio
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Sumaia Villela
01/05/2018 - 18:26
Brasília

Neste 1º de Maio, em Brasília, manifestantes se reuniram em ato organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Frente Brasil Popular e o grupo Povo sem Medo.

 

Como em outros atos pelo Brasil, foi exigido o fim da violência e da morte de lideranças, como a da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, assassinada a tiros em março.

 

A manifestação ainda foi contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E, no primeiro dia do trabalhador com a reforma trabalhista em vigor, o tema também foi destaque no protesto, segundo o secretário-geral da CUT Brasília, Rodrigo Rodrigues.

 

Na semana passada, a medida provisória que acrescentava pontos à reforma trabalhista perdeu a validade. Ela tinha sido criada pelo governo federal em acordo com o Senado, para que a reforma pudesse ser aprovada mais rápido. Mas a tramitação da matéria no Congresso Nacional não foi priorizada. Com o fim do prazo, grávidas podem trabalhar em locais que fazem mal à saúde, por exemplo.

 

E muitos trabalhadores foram ao ato por causa da reforma. A professora e pesquisadora Tâmara Laís, por exemplo. Para ela, a reformulação da CLT é uma das causas do aumento de relações precárias de emprego.

 

Paulo Marinho é um dos brasileiros que viraram estatística do trabalho informal. Ele tem formação, mas atuava como vendedor ambulante no protesto.

 

A emenda à Constituição que limitou investimentos públicos em áreas como saúde e educação por 20 anos também foi criticada no ato do dia do trabalhador. Além das pautas políticas, a programação incluiu atividades para crianças, apresentações culturais e terminou com uma roda de samba, com canções ligadas ao trabalhador e à desigualdade social.

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