Glaucoma atinge 60 milhões de pessoas em todo o mundo; médicos alertam para risco de cegueira
Vinte e seis de maio é o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma e oftalmologistas por todo país fizeram, neste sábado (26), campanhas de conscientização sobre a doença, que em casos extremos, pode levar à cegueira.
De acordo com a Associação Mundial do Glaucoma, atualmente, cerca de 60 milhões de pessoas em todo o mundo são afetadas pela doença.
O oftalmologista Marcos Ferraz explica o que é o glaucoma e os principais fatores de risco.
SONORA: “Glaucoma, na verdade não é uma doença, é um grupo de doenças, mais prevalente após os 40 anos, é uma doença que atinge o nervo ótico causando uma perda progressiva e gradual da visão, e existem vários fatores de risco que causam essa doença, são pessoas que são mais predispostas, como pessoas de idade avançada, que tem histórico familiar de glaucoma, que são afrodescendentes, que apresentam a pressão intraocular, a pressão do olho, elevada… esses são os principais fatores de risco”.
O médico explicou, ainda, que o glaucoma é uma doença silenciosa, que não apresenta sintomas, e que a melhor forma de prevenção é a avaliação com um oftalmologista. Mas ele dá dicas sobre hábitos que ajudam a prevenir…
SONORA: “É possível prevenir só que isso passa pela avaliação médica, existem alguns hábitos saudáveis, como alimentação saudável, atividade física, controle do diabetes e da hipertensão arterial também, ajuda a prevenir, mas claro que somente isso, não. Porque existem os fatores familiares, um histórico familiar muito intenso da doença, tem um maior risco de ser acometido, então o ideal é sempre realizar exames, pelo menos uma vez ao ano após os 40 anos”.
O tratamento pode ser feito com colírio, laser ou cirurgia para reduzir a pressão no olho e controlar o glaucoma. A doença não tem cura, mas pode ser controlado, com acompanhamento médico, o que reduz a possibilidade de perda da visão.
Com produção de Deogracia Pinto, da Rádio Nacional em Brasília, Juliana Russomano.