Aumento dos casos de caxumba no Amazonas preocupa organizadores do Festival de Parintins
Há poucos dias do Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas, a Secretaria Municipal de Saúde está intensificando ações de prevenção e imunização. A maior preocupação no momento é com o aumento de casos de caxumba na cidade.
A população da cidade de cerca de 70 mil habitantes costuma dobrar durante os três dias de festival folclórico, que neste ano ocorre de 29 de junho a primeiro de julho. E Parintins, que não tinha registrado nenhum caso de caxumba em 2017, já tem 32 este ano.
O secretário de saúde municipal, Clêrton Florêncio, afirma que todas as ações voltadas para prevenir a doença estão sendo realizadas, e a vacinação foi intensificada, principalmente para as pessoas que estarão envolvidas no evento, como comerciantes e vendedores ambulantes.
No Estado do Amazonas, outra doença preocupa a vigilância em saúde, o sarampo. Clêrton Florêncio garante que não há nenhum caso confirmado da doença em Parintins. A mesma vacina, a tríplice viral, protege contra sarampo, rubéola e caxumba.
O Ministério da Saúde alerta que a tríplíce viral deve ser atualizada. Após a primeira dose da vacina aos doze meses de idade. Uma segunda dose deve ser aplicada aos 15 meses. Entre dois e 29 anos, recomenda-se administrar duas doses. Entre 30 a 49 anos, uma dose da Tríplice Viral deve ser aplicada para quem não tiver comprovante de vacinação.
Letícia Ximenes, de Brasília, pegou caxumba do namorado. O caso ocorreu há dois anos durante um surto da doença no Distrito Federal.
De acordo com o Ministério da Saúde, a principal e mais comum manifestação da doença é o aumento das glândulas salivares, acometendo também as glândulas sublinguais e submaxilares – o que deixa o queixo inchado, acompanhado de febre.